Embora pareça fácil, a implantação de um sistema de gestão, visibilidade e comprovação de entregas, como o Comprovei, envolve diversos desafios.
O principal deles está ligado aos motoristas.
Quebrar paradigmas, e entender o seu dia a dia é uma arte!
Poeticamente falando, o motorista é um ser livre! Está acostumado a trabalhar no seu ritmo, sozinho e segundo suas próprias regras.

Vou te dar um exemplo:

Imagina o José, motorista da empresa XYZ. A empresa paga por frete, e ele gosta de trabalhar pra eles porque é perto e ele pode voltar pra casa todo dia.

Depois de 10 anos andando Brasil a fora, passando dias e semanas fora de casa, encontrou esse trabalho que dá pra sobreviver e o melhor de tudo, está perto da família. Isso não tem preço!

Pensa comigo: Ele chega no CD, coleta as entregas e saí para sua jornada. Segue o “seu” melhor caminho, aquele que tem menos trânsito, ou é mais rápido, ou ainda aquele que na volta dá pra parar na casa da irmã pra tomar um café. Ele gosta de trabalhar assim. Está feliz.

Mas um belo dia, chega um “novo gerente” e obriga ele usar um aplicativo. Ele coça a cabeça e pensa “Vai complicar minha vida”.

Ele está acostumado com sua rotina, seu jeito de trabalhar, e sê vê obrigado a “seguir as regras” porque depende do trabalho pra sustentar a família.

Mas como José é um bom prestador de serviço, aceita participar da primeira turma pra aprender. José já usa “aquele” aplicativo de conversas pra falar com o pessoal quando acontece algum problema, o “novo aplicativo” é um pouco diferente, e logo vai se acostumar.

No treinamento, os outros motoristas estão um pouco “desconfiados”:
“Querem vigiar nosso trabalho”
“Mais essa agora, o que vamos ganhar com isso?”
“Exigir, eles exigem, mas melhorar o nosso preço não melhoram”
“Na outra empresa já estão usando um aplicativo desse”.

Os questionamentos são muitos e José está atento para aprender a usar o “tal” novo aplicativo.

Depois da apresentação do novo gerente, José entendeu que o aplicativo irá ajudar nas entregas. Vai tirar a foto do comprovante e na mesma hora o pessoal que paga o frete já vai “ver”. Vai até adiantar o pagamento. Depois da última entrega não vai precisar mais voltar no CD pra entregar os canhotos, dá pra passar na casa da Ana (a irmã) e tomar café, quem sabe ficar pra jantar.

José ficou animado! A reunião foi boa e ele vai ser motorista parceiro, vai ajudar o pessoal da operação a avaliar a ferramenta e sugerir as melhorias.

Primeira semana, José se atrapalhou com as fotos. Estava “pegando o jeito”.

Chegou no Cd no outro dia e a Rita (a moça que recebe os canhotos e estava analisando as fotos) chama o José.
“José, algumas fotos não ficaram muito boas. Tem que tirar de novo”
José coça a cabeça e pensa: “Mas eu sou motorista, não fotógrafo…”

José encontra com o Luiz, motorista jovem começou na empresa há dois meses. Luiz que está “craque” no aplicativo, dá umas dicas pro José:
“Dá pra digitalizar a foto com o Comprovei! Tem a instrução no aplicativo! A foto fica ótima!”

Mais alguns dias e o José pega o jeito e encontra o João no posto, naquela pausa pro Almoço. João reclama pro José:

“Não tá dando não, muito complicado esse negócio de aplicativo. Tem uma meia dúzia de colega que também não está gostando”
José dá umas dicas e mostra pro João como ele faz a foto digitalizada no Comprovei, o passo a passo. E José como bom motorista parceiro, tem a cartilha no caminhão pra compartilhar com os colegas.

Depois de algum tempo, outra reunião pros motoristas. O pessoal fica apreensivo.
Mas a notícia é boa: Todo mês a empresa vai bonificar os melhores motoristas.

A Rita chama os premiados do mês: Luiz, José (sim ele foi um dos melhores), e até o João!
Todos ganham um vale alimentação de 500 reais. Oh coisa boa!
Ao final, todos empolgados e já brincando: “No mês que vem eu ganho de novo”.

E o José pensa: “É, esse aplicativo ajuda mesmo”.

Continua…