As questões ambientais nunca estiveram tão em pauta como agora. Afinal, é um assunto urgente e do interesse de todos. Uma iniciativa que muitas empresas estão adotando em prol da sustentabilidade é o controle do nível de emissão de poluentes da frota.
Através de um conjunto de ações, diversas companhias estão reduzindo o nível de CO² emitido por seus veículos. Vamos entender melhor como isso funciona? Continue a leitura para saber como isso é possível e leve essa ideia para a sua empresa!
A gestão de frotas pode ser uma grande aliada da sustentabilidade. Esse gerenciamento mais próximo dos veículos se tornou possível com o surgimento de sistemas que permitem a análise de dados. Como consequência, as operações logísticas se tornaram mais eficientes.
Eficiência significa conseguir o melhor rendimento com o mínimo de recursos. Se formos analisar, é uma ideia com forte relação com a sustentabilidade. Afinal de contas, ser sustentável é fazer um uso responsável dos recursos naturais, sem promover seu esgotamento para as futuras gerações.
Quando o assunto são veículos, a questão que mais se destaca é a emissão de gases poluentes na atmosfera. De alguma maneira, a gestão de frotas já consegue contribuir para tornar os processos mais sustentáveis. Por meio de um planejamento estratégico, as rotas são otimizadas, emitindo menos CO².
No entanto, quando as questões ambientais se tornam prioridade para as empresas, os resultados podem ser ainda mais positivos. Um movimento voltado especialmente para incentivar e apoiar essas iniciativas é o ESG, sobre o qual falaremos a seguir.
Você já ouviu falar sobre ESG? Essa sigla foi criada através de uma iniciativa da ONU (Organização das Nações Unidas) e do Banco Mundial. Significa Environmental, Social and Governance ou, em português, Meio Ambiente, Sociedade e Governança Corporativa.
Trata-se de um pacto global entre empresas, um chamado para olhar além dos lucros. Assim, as companhias que desejem adotar as práticas de ESG devem se atentar aos três pilares que formam a sigla.
A letra E da sigla está relacionada ao meio ambiente, ou seja, à forma como a empresa atua em relações a questões, como: poluição, resíduos, uso de recursos naturais, desmatamento, emissão de poluentes, entre outras.
A última questão tem forte ligação com o tema desta publicação. A gestão de frotas deve ter como objetivo não apenas tornar a operação eficiente e econômica, mas também poluir menos.
A segunda letra se refere aos aspectos sociais da empresa, à forma como ela se relaciona com os seus colaboradores e a sociedade. Isso inclui os seguintes pontos:
Por fim, a letra G está ligada à forma como a companhia é administrada. Isso inclui a sua responsabilidade fiscal, o cumprimento de deveres, a ética nos negócios e tudo o que contribui para a transparência da gestão.
Mas como uma empresa pode controlar o nível de emissão de poluentes da sua frota? Como mencionamos anteriormente, existem várias ações possíveis e aqui falaremos sobre as principais, acompanhe!
Uma das iniciativas que vêm sendo realizadas pelas empresas é a neutralização de carbono. Para que uma companhia seja classificada dessa forma, é necessário quantificar a emissão de gases gerada por suas atividades.
Após a quantificação, devem ser feitos investimentos em ações de compensação ambiental. Basicamente, a empresa compensa o meio ambiente pelos danos causados através dos seus processos, como se fosse uma espécie de indenização.
Veja alguns exemplos de ações voltadas para a compensação ambiental, que podem ter viés preventivo ou corretivo:
Muitas companhias estão substituindo os veículos tradicionais por modelos elétricos. Como não emitem gases, eles são muito mais ecológicos. Por isso, governos de diferentes regiões estão oferecendo incentivos, como descontos em impostos, para quem adquiri-los.
Veículos que estão apresentando algum defeito podem consumir mais combustível e poluir mais. Por isso, é essencial criar um cronograma para a realização de manutenções preventivas.
Essa é uma ação positiva não apenas do ponto de vista da sustentabilidade, mas também para a empresa. Com esse planejamento os imprevistos são minimizados, assim como os custos com reparos.
Dependendo do tempo de uso, um veículo pode se tornar mais poluente e as manutenções não poderão reverter isso. Então, é preciso analisar e identificar o momento certo de substituir os veículos antigos.
Os modelos mais novos, mesmo os com motor à combustão, já estão sendo desenvolvidos com tecnologias capazes de reduzir a emissão de poluentes. Além disso, são bem mais econômicos.
A maneira como os veículos são conduzidos também influencia na emissão de poluentes. Por isso, é viável realizar treinamentos periódicos com os motoristas da frota para garantir uma condução econômica e segura.
A última ação da lista envolve uma série de benefícios e impactos positivos para as empresas. Através de sistemas para gestão de entregas, por exemplo, e outros, é possível tornar os processos logísticos mais eficientes. Confira alguns dos principais impactos:
Viu só como é possível controlar o nível de emissão de poluentes através de ações simples? Navegue pelo blog Comprovei para conferir mais postagens sobre logística e tecnologia.