A importância da embalagem no processo de logística está ligada a dois fatores principais: garantir a integridade da mercadoria transportada e das pessoas que irão manuseá-las em todas as etapas. Esses pontos são essenciais para que as entregas sejam realizadas em segurança e os clientes fiquem satisfeitos.
Mas, com a grande variedade de embalagens disponíveis no mercado, em diferentes materiais, como saber qual é a ideal para acondicionar cada tipo de produto? Existem regras relacionadas a isso? E a logística reversa de embalagens, como funciona?
Siga a leitura para conferir as respostas para esses questionamentos e saber mais sobre a relação entre as embalagens e o sucesso da operação logística.
A embalagem tem como função principal acomodar os produtos e mantê-los protegidos considerando suas particularidades. O material que se utiliza para embalar itens resistentes é diferente dos utilizados para os frágeis, por exemplo.
Dentre as principais funções da embalagem na logística podemos citar:
Existe uma infinidade de tipos de embalagem para comportar cada tipo de material. Além disso, novas opções estão sempre em desenvolvimento, de forma a oferecer mais segurança com um melhor custo-benefício.
Investir em embalagens adequadas e de qualidade é fundamental para evitar que a mercadoria sofra avarias durante o transporte. Além disso, caixas em mau estado podem passar uma imagem negativa ao cliente, gerando dúvidas sobre a integridade do produto.
Uma preocupação um pouco mais recente em relação às embalagens é a sustentabilidade. Cada vez mais empresas têm buscado opções que possam ser reutilizadas, além de investirem em políticas de logística reversa para destinar embalagens vazias à reciclagem.
Como há uma grande variedade de mercadorias que são transportadas todos os dias, existem diversos tipos de embalagens para comportar e proteger cada tipo de produto. Elas são classificadas como:
É a embalagem que acondiciona o produto, como é o caso das caixas de leite, das garrafas pet de refrigerante, frascos de itens de higiene e limpeza, entre outros.
A embalagem secundária não é utilizada em todos os tipos de produto, muitos vão diretamente para a terciária. Geralmente é usada quando a primária é frágil e precisa de uma proteção extra para chegar ao cliente final. Um bom exemplo são as caixas de medicamentos que vêm acondicionando as cartelas metálicas de comprimidos.
Tem a função de agrupar embalagens primárias ou secundárias para facilitar o transporte. Por exemplo: várias garrafas de óleo de soja são acondicionadas em uma única caixa para serem transportadas, porém, são comercializadas para o cliente final no varejo apenas com a embalagem primária.
A chamada embalagem quaternária não é tão utilizada quanto as demais, sendo mais voltadas para grandes volumes de mercadoria. Um bom exemplo são os paletes, que facilitam a movimentação durante a preparação e o transporte.
Embalagens de quinto nível são aquelas usadas em transportes de longa distância, como aqueles que ocorrem entre diferentes países. Um bom exemplo são os containers, que são bastante comuns no transporte de cargas realizado por meio de navios e trens.
Existem embalagens feitas de papelão, plástico, isopor, madeira, ligas de metal, entre outros materiais. Em muitos casos, são combinados mais de um material para garantir a segurança da mercadoria.
No caso de peças para automóveis, por exemplo, que são bastante volumosas, pode-se utilizar engradados feitos em madeira para mantê-las firmes. Então, essas peças são acondicionadas agrupadas em grandes caixas de papelão a fim de facilitar o transporte.
Existem alguns critérios importantes que devem ser considerados no momento de uma empresa definir as embalagens dos seus produtos, confira!
Cada produto tem as suas particularidades e esse é o principal ponto a ser considerado. É preciso verificar a necessidade de uma embalagem secundária, o material mais indicado, entre outros aspectos.
Embora o custo não deva ser o principal ponto a ser considerado ao definir a embalagem, já que a qualidade é fundamental, ele precisa ser observado. Afinal, pode haver opções seguras para o tipo de mercadoria em questão por melhores preços.
O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) certifica embalagens que são realmente seguras. Sendo assim, é válido verificar se o material conta com esse selo antes de realizar a compra.
Considerar os impactos gerados pelas embalagens ao meio ambiente é muito importante. Além de ser uma cobrança cada vez mais forte dos consumidores, trata-se de uma questão de responsabilidade socioambiental por parte da empresa.
A melhor opção é aquela que, de alguma forma, atenda esses quatro aspectos principais. Assim, sua empresa irá garantir que as mercadorias fiquem bem protegidas durante o transporte, com um bom custo-benefício e com redução dos impactos ao meio ambiente.
A logística reversa de embalagens está se tornando cada vez mais comum como uma forma de reduzir a quantidade de lixo que é descartada no meio ambiente. Em certos tipos de indústria é uma medida obrigatória, enquanto outras realizam espontaneamente.
A PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) foi implantada através da Lei Federal 12.305/10 e determina que empresas que fabricam, distribuem e comercializam produtos como agrotóxicos, óleos lubrificantes e outros com potencial de contaminação, são obrigadas a implementarem um sistema de logística reversa para resíduos e embalagens.
Funciona da seguinte forma: os clientes, após utilizarem o produto, entregam as embalagens em um ponto de coleta. Assim, esse material retorna para a empresa, sendo destinado para a reciclagem.
Além dos cuidados relacionados à embalagem no processo logístico, é válido investir em tecnologias para uma gestão de entregas mais eficiente. Entre em contato para agendar uma demonstração remota do sistema Comprovei e conhecer todos os benefícios que ele pode oferecer ao seu negócio!