A expressão “a granel” é bastante conhecida por pessoas em geral, que logo associam ao tipo de produto que se compra por peso, na quantidade desejada. Mas até chegar às lojas, esses produtos precisam ser transportados e é neste ponto que entra a carga a granel.
Você sabe como esse material é transportado e quais são as suas variações? Continue a leitura para entender como o processo é realizado e as suas particularidades. Vamos começar?
A expressão granel significa sem embalagem, o que faz todo o sentido com o que falamos no início da publicação. Afinal, quando chegamos em lojas que vendem produtos dessa forma, escolhemos a quantidade, é feita a pesagem e aí sim é feito o acondicionamento em sacos de plástico ou papel.
Entretanto, há um equívoco de classificar como granel apenas grãos. Carga a granel é a forma como qualquer tipo de produto que não possui uma embalagem individual é chamado. Inclusive, vários deles não são produtos alimentícios.
São exemplos de carga a granel:
Vale mencionar que muitos produtos que formam as cargas a granel são matéria-prima para a fabricação de outros itens. Por isso, na maior parte dos casos são transportados em grandes quantidades.
Até aqui já sabemos que existem diferentes tipos de carga a granel e agora vamos conhecer as duas categorias principais, sendo: sólida e líquida.
Podemos resumir a carga a granel sólida como sendo aquelas formadas por materiais que podem ser medidos em quilogramas.
Exemplos:
A carga a granel líquida, por sua vez, é comumente medida em litros.
Exemplos:
Assim como ocorre com todos os outros tipos de carga, a carga a granel é transportada de diferentes maneiras, respeitando as particularidades de cada material.
A carga a granel líquida costuma ser transportada em caminhões-tanque, cisternas ou tanques. Já a sólida é acondicionada em fardos, caixas, sacas, tambores, engradados, entre outros recipientes, que facilitam o manuseio e o transporte.
Como sabemos, no Brasil a maior parte do transporte é rodoviário, o único modal presente em nosso país capaz de embarcar e desembarcar em locais remotos. Por mais que existam outras possibilidades, como a cabotagem, que é o transporte marítimo entre portos, apenas nas rodovias os produtos podem seguir diretamente aos clientes.
Empresas que utilizam a cabotagem precisam envolver mais pessoas no transporte. Afinal, é necessário retirar a mercadoria nos portos para seguir até os locais de entrega. Isso acaba encarecendo o processo logístico e tornando-o mais lento.
Veja quais são os veículos mais utilizados para transportar os dois tipos de carga a granel.
Os modelos mais utilizados são:
Para a carga líquida, os veículos indicados são:
Em ambos os casos, os veículos utilizados são considerados pesados ou extrapesados. Afinal de contas, precisam transportar toneladas de materiais pelas estradas de forma segura e eficiente.
O transporte de cargas, de maneira geral, precisa de certos cuidados para ser realizado em segurança. Quando o processo envolve mercadorias a granel é necessário ter atenção a alguns pontos específicos, confira!
Como pudemos ver ao longo da publicação, o transporte de carga a granel tem diversas particularidades. Por isso, as empresas que irão terceirizar essa etapa do processo logístico devem buscar transportadoras especializadas.
Existem diversas leis que regulamentam o transporte de cargas no Brasil. Em relação à carga a granel, há regras específicas, como no caso dos sólidos, que devem ser transportados em veículos com a lateral da carroceria fechada para evitar o derramamento de material na pista.
Ter conhecimento sobre a legislação e aplicar as determinações é essencial para evitar acidentes e multas.
Anteriormente falamos sobre os tipos de veículo indicados para o transporte de cargas a granel sólidas e líquidas. Utilizar os modelos adequados é indispensável para que o processo seja seguro, tanto no sentido de evitar acidentes quanto de manter as mercadorias intactas.
Voltando ao cuidado em relação ao escape de material, além do uso de veículos adequados, existem outras medidas importantes. A vedação deve ser realizada considerando as necessidades do produto em relação à temperatura e umidade. Para isso, é preciso usar telas e lonas de materiais adequados e que ofereçam a proteção necessária.
A documentação é mais um cuidado a ser tomado para o transporte de carga a granel. Além dos documentos padrão, é preciso verificar se é necessário contar com algum outro relacionado ao tipo de carga.
Em se tratando de carga perigosa a granel, como óleo diesel, álcool e gasolina, por exemplo, é preciso ter o CIPP (Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos) e o CIV (Certificado de Inspeção Veicular).
Cada material tem as suas particularidades e necessidades para que o transporte seja realizado de maneira segura. Questões como clima, temperatura, a perecividade da mercadoria, as embalagens, tudo deve ser levado em conta para que as entregas aconteçam em segurança.
Por fim, é essencial que as empresas realizem a gestão de entregas de modo eficiente para garantir mais agilidade nas rotas. Hoje em dia, a tecnologia facilita esse processo através de soluções que permitem acompanhar a viagem em tempo real, desde a saída do centro de distribuição até a chegada ao destino.
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