A pandemia gerou muitas transformações na sociedade, motivadas pelo surgimento de diversas necessidades. Na publicação de hoje vamos falar sobre as tendências logísticas pós pandemia, ações que demonstram que irão permanecer mesmo com o controle do vírus.
É nítido que os hábitos de consumo das pessoas mudaram. As compras online, que já estavam em crescimento, tiveram um grande salto. Isso sem contar o aumento da necessidade de medicamentos, vacinas e outros itens relacionados à saúde. Consequentemente, as empresas precisaram aperfeiçoar sua operação logística para realizar entregas cada vez mais rápidas.
Continue a leitura para saber mais sobre as principais tendências do setor que surgiram para suprir a alta demanda de mercadorias em um curto espaço de tempo.
A logística é formada por um conjunto de métodos aplicados com o objetivo de entregar os produtos certos na hora certa. Com tantas mudanças sociais geradas pela pandemia, o setor precisou se adaptar para conseguir se manter eficiente.
Veja quais são as tendências que surgiram através desse processo de adaptação ao novo cenário.
Como já mencionamos, a compra online já estava em uma crescente. A pandemia gerou não apenas um aumento das vendas do comércio digital, como também mudou os hábitos de consumo.
Anteriormente, a maior parte das pessoas optava por comprar em e-commerces itens duráveis, como roupas, calçados, móveis e eletrodomésticos. Com o isolamento social, elas passaram a comprar também alimentos, medicamentos e artigos de uso pessoal em geral.
Essa mudança fez surgir a necessidade de entregas cada vez mais rápidas. Afinal, além de os alimentos terem prazo de validade, o senso de urgência dos consumidores para receber seus pedidos foi acelerado. Assim, a agilidade na entrega começou a ser um quesito considerado para a decisão de compra.
Para conseguirem realizar entregas rápidas e adquirirem diferenciais competitivos, muitas empresas estão investindo em novos centros de distribuição e dark stores. Assim, em vez de terem apenas um CD para distribuírem para todo o Brasil, possuem vários em regiões estratégicas.
Já as dark stores são uma espécie de centros de distribuição menores localizados nas grandes cidades. Podem ser espaços com ou sem atendimento ao público. A ideia é ter nesses locais produtos com maior demanda para serem entregues no mesmo dia ou até no dia seguinte após a compra.
O desabastecimento de materiais estratégicos foi um problema enfrentado por muitas empresas durante a pandemia. Fábricas precisaram parar por conta da falta de matéria-prima para a produção, gerando grandes prejuízos.
Uma lição que essa situação trouxe e acabou gerando uma das tendências logísticas pós pandemia é a diversificação de fornecedores. Desse modo, em vez de contar apenas com um parceiro para fornecer cada tipo de material, há vários deles para evitar a dependência.
Os motoristas são parte fundamental dos processos logísticos. Com o aumento da demanda de entregas, cresceu também a necessidade por esses profissionais. As empresas que desejam manter sua operação eficiente, devem buscar maneiras de reter seus colaboradores.
A retenção pode ser alcançada tanto por salários atrativos e oferecimento de benefícios, quanto por soluções que facilitem o trabalho. Uma ferramenta que traga agilidade para a realização de entregas e reúna informações poderá tornar o dia a dia dos motoristas mais prático.
Para agilizar as suas entregas diversas empresas estão investindo em uma estratégia chamada crowdshipping. Funciona da seguinte maneira: pessoas comuns se cadastram e passam a receber mercadorias para entregar no endereço dos clientes. Assim, eles ganham pelo serviço e contribuem para processos mais rápidos.
Há também a parceria com empresas especializadas em logística que atuam nas cidades. Nos dois casos há maior facilidade para a realização de entregas urbanas por conta dos veículos utilizados serem menores. Inclusive, no crowdshipping há pessoas que realizam as rotas de bicicleta.
Os clientes desejam agilidade para receber os seus pedidos, mas também querem precisão na previsão das entregas. Além de precisarem dos produtos que compraram, muitos têm que se planejar para estarem no endereço no dia e hora que a entrega chegar.
Para ter acesso a essa informação, as empresas precisam contar com uma ferramenta que ofereça uma funcionalidade chamada ETA, Estimated Time of Arrival, ou, em português, tempo estimado de entrega. A previsão deve ser feita considerando pontos como o trânsito, finais de semana e a jornada do motorista.
Estamos falando sobre o processo de entrega, no entanto, para que seja bem sucedido é necessário que as etapas anteriores, como aquisição de materiais dos fornecedores, sejam eficientes. Assim, soluções voltadas para previsões cada vez mais precisas da demanda estão entre as tendências logísticas pós pandemia.
As questões ambientais estão se tornando cada vez mais urgentes. Como consequência, muitos consumidores estão mudando os seus hábitos de compra, dando preferência para empresas que também tenham esses valores. Soluções como redução do uso de papel nos processos logísticos e entregas com veículos alternativos estão entre as iniciativas relevantes nesse sentido.
Last mile delivery, em português última milha de entrega, é a forma como é chamada a etapa final da movimentação das mercadorias até o seu destino final. É o processo que leva os produtos até os clientes.
Como mencionamos no primeiro tópico, a entrega expressa é uma tendência logística pós pandemia bastante forte. Dessa maneira, o investimento em soluções que tornem a operação mais ágil estão entre as ações necessárias nesse sentido.
Por fim, temos a tecnologia como grande aliada das empresas na redução dos custos e aumento da eficiência. A digitalização dos processos gera uma série de vantagens, contribuindo para a conquista de uma posição de destaque no mercado.
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