Gerenciar uma frota de veículos requer muita organização para manter todos funcionando corretamente, evitando prejuízos e acidentes. A taxa de indisponibilidade é um indicador de desempenho bastante importante que pode auxiliar nessa gestão.
Ao acompanhar esse indicador é possível verificar se muitos veículos estão ficando parados por indisponibilidade gerada por defeitos, acidentes e consertos. Ter acesso a essas informações é necessário para evitar que o alto índice de ociosidade represente prejuízos para a empresa.
Nesta publicação você irá entender o que é a taxa de indisponibilidade, sua importância, como calculá-la e conferir dicas para reduzi-la. Vamos começar?
Para ter uma frota de veículos eficiente é necessário conhecer a capacidade dela em relação à demanda da empresa. A taxa de indisponibilidade, ou TIN, faz parte dessa verificação, possibilitando identificar se os carros estão passando muito tempo ociosos.
Acompanhar esse indicador permite ao gestor entender qual é o desempenho atual da frota e, caso o resultado não seja tão positivo, identificar formas de aumentar a eficiência. Mesmo nos casos em que a taxa de indisponibilidade esteja sob controle, é válido buscar meios para que a indisponibilidade se torne ainda menor.
Os veículos são recursos da empresa e, portanto, precisam ser utilizados com inteligência. Assim, a maioria das ocorrências de ociosidade irá ocorrer apenas para manutenções programadas, reduzindo a ocorrência de consertos gerados por defeitos.
O acompanhamento da taxa de indisponibilidade deve ser acompanhado de perto porque veículos ociosos significam aumento de custos. Afinal de contas, a demanda não irá reduzir porque há menos carros disponíveis para realizar as entregas.
Dessa maneira, uma frota menor em atividade significa a sobrecarga dos demais veículos, além do aumento da necessidade de horas extras e atrasos. Além dos custos subirem, são grandes as chances de a insatisfação dos clientes crescer, o que pode significar uma debandada para a concorrência.
Viu só quantos problemas o descuido em relação à taxa de indisponibilidade pode causar? O aumento dos custos e a queda de clientes é tudo o que uma empresa não precisa, especialmente em momentos de incerteza financeira.
Se você deseja ter um bom controle sobre a sua frota e identificar rapidamente um aumento da ociosidade dos veículos precisa começar a calcular a taxa de indisponibilidade. Acompanhe o passo a passo a seguir e veja que o processo é bastante simples.
Acompanhe o exemplo:
Horas disponíveis ao longo do mês: 160
Horas que o veículo passou ocioso: 24
TIN = 24/160
TIN = 0,15 x 100
TIN = 15%
No caso do exemplo apresentado, em 15% das 160 horas disponíveis ao longo do mês o veículo não pode ser usado. É uma taxa alta, que representa três dias de trabalho, então um resultado como esse deve ser visto com atenção pelo gestor.
Se você realizar o cálculo e concluir que a taxa de indisponibilidade da frota está muito alta, veja quais são as medidas que podem ajudar a reduzi-la.
Em alguns casos, uma alta taxa de indisponibilidade é justificada pela idade dos veículos. Quando são mais antigos e já têm muitos anos de uso, a frequência com que os defeitos aparecem tende a ser alta.
Além da ociosidade em si, que é financeiramente prejudicial para a empresa, as idas constantes à oficina levam a um aumento dos custos com os reparos. Por isso, é importante ter atenção em relação a esse aspecto.
Caso conclua que a frota é mesmo muito antiga, é preciso planejar uma renovação. Por mais que adquirir novos veículos tenha um custo alto, é uma ação necessária para evitar que os custos com os reparos continuem subindo.
Inclusive, dependendo da idade dos carros, pode chegar a um ponto que as idas à oficina se tornarão cada vez mais frequentes, gerando custos que não trazem soluções definitivas.
Uma saída para realizar a troca sem grandes dificuldades é planejá-la para ser concluída em um tempo maior. Assim, a cada X meses um veículo é adquirido, substituindo outro antigo.
A ação mais importante para reduzir a taxa de indisponibilidade a longo prazo é manter o controle das revisões preventivas. Não foi por acaso que o ditado “prevenir é melhor que remediar” se tornou tão famoso, pois é mesmo uma grande verdade.
Seja em relação à saúde, às finanças ou às condições de um veículo, a prevenção é sempre a melhor escolha. Ao levar os veículos à oficina regularmente para uma verificação será possível trocar peças desgastadas antes que deem defeito e prejudiquem outras partes do funcionamento.
Por mais que os carros precisem ficar ociosos para a manutenção preventiva, o tempo certamente será mais curto do que seria necessário para um reparo. Além disso, é possível fazer um planejamento, evitando, por exemplo, ter a frota desfalcada em períodos de alta demanda de entregas.
Um aspecto importante a ser mencionado diz respeito à verificação dos motivos que mais levam à ociosidade dos veículos. Se forem acidentes, como pequenas batidas, por exemplo, é válido realizar um treinamento com os motoristas.
Inclusive, isso irá ajudar a orientá-los sobre cuidados importantes no dia a dia, como evitar freadas bruscas, usar a marcha errada, acelerar demais sem necessidade, entre outros.
A taxa de indisponibilidade é um indicador fundamental para empresas que possuem frotas de veículos. Se você ainda não acompanha esse indicador no seu negócio, é importante começar o quanto antes!