A ociosidade da frota é uma questão que os gestores precisam levar em conta porque pode representar grandes prejuízos para uma empresa. Trata-se de um problema que, em muitos casos, acaba passando despercebido e exatamente por ser uma questão silenciosa que a torna tão danosa para as finanças do negócio.
A boa notícia é que o processo de gestão de entregas é capaz de ajudar a evitar esse problema. Através da visibilidade sobre as rotas realizadas por cada veículo que compõe a frota fica mais simples identificar a ociosidade e agir para eliminá-la.
Na postagem de hoje falaremos sobre o que exatamente significa a ociosidade da frota, os problemas que isso pode gerar e dicas para evitá-los. Boa leitura!
O conceito de ociosidade da frota se refere tanto a veículos que ficam parados no pátio da empresa quanto a aqueles que rodam vazios. A partir do momento em que essas situações se tornam frequentes, começam a representar custos desnecessários no fluxo de caixa da companhia.
Os veículos que ficam inativos nas dependências da empresa geram custos de manutenção, seguros, impostos, entre outros. Já aqueles que trafegam desocupados representam, além das despesas citadas, custos mal aproveitados com combustível, mão de obra, pedágios etc.
Para ficar mais claro, veja alguns dos principais impactos que a ociosidade da frota é capaz de gerar para as empresas.
Toda empresa tem despesas, porém, para manter a saúde financeira do negócio é preciso que todas sejam muito bem planejadas. Se há gastos com veículos que não são bem aproveitados, isso pode representar valores bastante altos no final de um período.
Com o aumento das despesas sem um retorno compatível, os lucros são reduzidos. Mais uma consequência disso é a diminuição do poder de competitividade. Afinal, uma empresa que tem um custo elevado não consegue precificar seus produtos ou serviços de forma que fiquem atrativos para os clientes.
No caso da ociosidade da frota ligada à inatividade, ou seja, com veículos parados no pátio, há uma aceleração da depreciação. Motor, bateria, pneus, pintura e outros aspectos podem ser prejudicados quando o período inativo se estende por muito tempo.
Todos nós sabemos que veículos de modo geral emitem gases prejudiciais ao meio ambiente. Quando uma frota trafega vazia, a emissão está acontecendo desnecessariamente. Por isso, uma gestão eficaz contribui não apenas para a otimização de custos para a empresa, mas também para a redução da emissão dessas substâncias.
Depois de entender exatamente o que é a ociosidade da frota e os seus principais impactos, chegou o momento de conferir dicas de como evitar que isso aconteça. Através de um conjunto de ações é possível otimizar as rotas dos veículos, fazendo um uso inteligente de todos os recursos relacionados.
Em primeiro lugar, é preciso entender o nível de ociosidade da frota. Para isso, é válido investir em soluções voltadas para a gestão de entregas. Através de um acompanhamento mais próximo torna-se possível compreender a rotina dos veículos e verificar o quanto estão ociosos, incluindo tanto a inatividade quanto a desocupação.
Um sistema de gestão de entregas oferece às empresas mais controle sobre as mercadorias que saem do centro de distribuição. Um dos benefícios oferecidos é a possibilidade de programar coletas durante as rotas.
Dessa forma, os motoristas entregam mercadorias e, no mesmo trajeto, realizam coletas. Assim, se tem a otimização do tempo do profissional, do uso do combustível e dos outros recursos envolvidos.
Em muitos casos, os veículos ficam ociosos no pátio de uma empresa por causa de problemas técnicos. Além do mais, aqueles que continuam trafegando com defeito podem representar um maior consumo de combustível e riscos de acidentes.
Para evitar todas essas questões, é necessário manter um cronograma de manutenção. Através desse cuidado, a vida útil dos veículos é prolongada e os custos com consertos são reduzidos.
É importante considerar que manutenções preventivas costumam ser muito mais baratas do que reparos de mecanismos que pararam de funcionar e evitam também todos os transtornos gerados por acidentes.
Quanto mais preparados forem os motoristas da sua frota, mais fácil será manter a conservação dos veículos e, consequentemente, menores os riscos de inatividade gerada por acidentes. Por isso, é importante investir na capacitação dos colaboradores, para que prestem um serviço de qualidade em todos os aspectos envolvidos.
Mais um benefício capaz de ser alcançado através do uso de um sistema de gestão de entregas é a facilidade de comunicação entre o motorista e o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) da empresa.
Sem uma troca de informações ágil, o profissional pode perder tempo tentando contato com o cliente ao não encontrá-lo no endereço informado, por exemplo. Por outro lado, ao contar com um canal direto com a empresa, é possível obter informações rapidamente, evitando ter que realizar uma nova tentativa no dia seguinte.
Mais uma alternativa para evitar a ociosidade da frota inclui o fechamento de parcerias com outras empresas. Assim, os veículos que precisam realizar rotas muito extensas podem retornar com mercadorias dessas companhias parceiras.
Esse é um tipo de transação que faz parte do conceito de economia colaborativa. Através de ações como essa, os custos são divididos entre as empresas, há uma redução do número de veículos trafegando e, consequentemente, da emissão de gases no meio ambiente.
A ociosidade da frota é um assunto bastante importante e que deve ser considerado pelas empresas que realizam suas próprias entregas. Através do acompanhamento das rotas é possível identificar veículos ociosos e agir para eliminar o problema, otimizando o uso de recursos.