Um dos cuidados que as empresas devem ter envolvem medidas para evitar os comportamentos de risco dos motoristas no trânsito. Afinal, além de poderem se envolver em acidentes, eles estão representando a marca nas ruas.

Se você deseja que a sua equipe trabalhe de forma eficiente e segura, precisa investir em treinamentos para orientar os motoristas sobre a maneira adequada de se comportarem ao volante.

Na publicação de hoje vamos falar sobre as principais ações que uma empresa deve tomar para evitar comportamentos de risco dos colaboradores no trânsito. Siga a leitura e acompanhe as dicas!

O que são considerados comportamentos de risco dos motoristas?

Existem diversos tipos de ações realizadas no trânsito que são consideradas comportamentos de risco. Excesso de velocidade, acelerações e freadas bruscas, curvas acentuadas, desatenção, uso do celular ao volante e o desrespeito às leis de modo geral estão entre as principais.

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, o Brasil ocupa o quinto lugar na lista de países com mais vítimas do trânsito. A cada 100 mil habitantes, 22 perdem a vida em acidentes, sendo cerca de 33% motociclistas.

Os números são bastante alarmantes e mostram o quanto é importante investir em ações para contribuir com um trânsito mais seguro. Para as empresas, além de mais segurança, isso representa uma operação mais eficiente e uma equipe mais bem preparada para a função.

7 Ações para evitar os comportamentos de risco dos motoristas

O que as empresas podem fazer para evitar os comportamentos de risco dos motoristas? A resposta para essa pergunta envolve um conjunto de ações voltadas para a orientação e motivação da equipe. Veja, a seguir, alguns exemplos das principais medidas que podem ser adotadas.

1. Identificar os comportamentos de risco

Para evitar algo, em primeiro lugar é preciso entender exatamente o problema. Então, para eliminar os comportamentos de risco dos motoristas é necessário entender quais são essas ações.

Nesse caso, é preciso listar tanto infrações comuns, como as já citadas anteriormente, quanto outras que forem de conhecimento da empresa que estão sendo cometidas pelos motoristas.

É a partir dessa lista que o treinamento será planejado. Afinal, por mais que seja importante abordar diversos tipos de ações a serem evitadas é válido focar nas que fazem parte da rotina da equipe.

2. Oferecer treinamentos periódicos

Todo condutor, seja profissional ou não, precisou ser treinado para receber a habilitação e poder dirigir. No entanto, com o passar do tempo, muitos acabam adquirindo vícios e é daí que vem grande parte dos comportamentos de risco.

Para evitar isso, é preciso oferecer treinamentos periódicos, de modo a reforçar as orientações, e não apenas com novos motoristas. As formações, de maneira geral, além de contribuírem para o desenvolvimento dos profissionais, funcionam como fonte de motivação e valorização.

3. Contar com uma frota que passa por manutenção periódica

De nada adianta oferecer treinamentos periódicos se os motoristas precisam dirigir veículos que vivem dando defeito. Afinal, essas falhas também podem ser a causa de diversos tipos de acidentes.

Se você deseja que a equipe preste um serviço de qualidade, precisa oferecer ferramentas adequadas para tal. Portanto, cuide da manutenção dos veículos e atente-se àqueles que forem muito antigos e não estiverem em condições de realizar as atividades da empresa.

4. Investir na gestão de pessoas

Para que colaboradores em geral realizem um trabalho de qualidade é preciso muito mais do que dar ordens. As pessoas devem entender o motivo por trás das orientações, além de se sentirem motivadas a fazerem a sua parte.

Realizar investimentos em gestão de pessoas é uma medida fundamental para ter equipes engajadas. Algumas ações interessantes incluem:

• Incentivo para os motoristas que realizarem boas práticas;
• Feedbacks frequentes sobre o desempenho;
• Diálogo aberto para acolher as queixas da equipe.

A união entre a empresa e os seus motoristas é a chave para evitar os comportamentos de risco no trânsito.

5. Respeitar a jornada do motorista

Uma pessoa cansada pode ter a sua capacidade de atenção prejudicada gravemente. É por isso que a jornada do motorista foi criada, para evitar os excessos e os riscos gerados por eles.

Toda empresa deve seguir à risca a lei que determina as horas de trabalho dos motoristas. A jornada padrão é de 8 horas diárias, com a possibilidade de acréscimo de 2 horas-extras por dia ou até 4, se houver acordo coletivo.

6. Contar com um sistema de monitoramento dos veículos

A tecnologia é uma grande aliada das empresas em diferentes setores. Em se tratando da gestão de frotas, existem sistemas que monitoram os veículos, registrando informações sobre velocidade, consumo de combustível, manutenção e outras. Assim é possível acompanhar o desempenho da equipe e realizar as ações necessárias.

7. Utilizar adesivos “como estou dirigindo?” nos veículos

Muitas empresas costumam adesivar os veículos da sua frota com uma mensagem que diz: como estou dirigindo?, que vem acompanhada de um telefone. A intenção é que as pessoas liguem, seja para elogiar ou fazer alguma denúncia de comportamento inadequado do motorista.

Essa iniciativa é válida por diferentes motivos. Em primeiro lugar, faz com que os motoristas tenham a consciência de que estão sendo avaliados constantemente. Outras vantagens incluem a finalidade em si, que é receber feedbacks das pessoas, e a imagem positiva que os clientes terão por verem a preocupação da empresa em relação a eles.

Dicas de direção defensiva para motoristas

Para finalizar, confira algumas dicas de direção defensiva que devem ser passadas aos motoristas durante os treinamentos.

Conhecimento da legislação de trânsito – Essa é uma dica básica, mas que muitos acabam ignorando. As leis não servem apenas para serem decoradas para a prova da habilitação, todo motorista deve conhecê-las.

Atenção ao mau tempo – Motoristas profissionais estão acostumados a lidar com as intempéries do tempo. No entanto, em certas situações, como tempestades e alagamentos, é preciso ter cautela e até parar o veículo por uma questão de segurança.

Reconhecer se está apto para dirigir – Um motorista responsável sabe reconhecer se está ou não apto para dirigir. O excesso de sono, por exemplo, pode comprometer totalmente a atenção ao volante. 

Usar o celular apenas com o veículo parado – O celular faz parte da vida de grande parte das pessoas e para o motorista é uma ferramenta de trabalho. Porém, é preciso usá-lo apenas com o veículo parado para evitar acidentes causados por desatenção.

A união entre a empresa e os seus motoristas é a chave para evitar os comportamentos de risco no trânsito e garantir uma operação mais segura.