Quando o assunto é contratação de fretes, as modalidades CIF e FOB são bastante comuns entre os transportadores e, também, muito discutidas.
CIF e FOB são dois tipos de contratação de fretes, em que são definidos os responsáveis pelos serviços e pelos custos do transporte. Portanto, é fundamental entender bem os conceitos, as características e os riscos envolvidos em cada uma das modalidades.
Preparamos um artigo para te ajudar a entender melhor e explicar o conceito e as diferenças. Continue a leitura para saber mais!
A sigla CIF vem do inglês e significa “Cost, Insurance and Freight”, em português podemos traduzir como “custo, seguro e frete”.
Podemos dizer que é um tipo de modalidade em que o frete é pago na origem. Ou seja, o fornecedor ou vendedor assume a responsabilidade pelos riscos, custos e seguros do transporte da mercadoria, desde a saída até a chegada ao seu destino.
De forma geral, o frete CIF é mais utilizado pelo mercado B2C (business to consumer), em que o consumidor ou cliente final paga pelo produto que comprou e, também, pelo frete. Em outros casos, o consumidor paga o produto com o valor do frete já incluído no total da compra.
A sigla em inglês para FOB é “Free on board”, em português significa “livre a bordo”, na sua tradução literal.
Esse é um tipo de frete que o cliente assume a responsabilidade pelo transporte da mercadoria, inclusive com relação aos riscos.
No frete FOB, mesmo que o embarcador acione a transportadora, o cliente deve assumir o pagamento pelo transporte e o valor do frete. Diferentemente do frete CIF, o valor não é embutido nos produtos e não fica especificado na nota fiscal.
Como percebemos com o que foi abordado até agora, a principal diferença entre o frete CIF e FOB está relacionada a quem é o responsável pelos custos e pelo transporte da mercadoria até a entrega.
No CIF, a responsabilidade pelo frete e seguro é do fornecedor.
No FOB, a responsabilidade pelo frete e seguro é do cliente.
Outra diferença que podemos destacar está ligado ao tipo de negócio.
O frete CIF é mais comum nas entregas B2C (business to consumer) ou em negócios que possuem um grande volume de mercadorias que precisam ser entregues para diferentes clientes.
Já o frete FOB é mais usado nas entregas B2B (business to business), ou seja, na transação realizada entre duas empresas ou para mercadorias com um alto valor agregado.
É um tipo de frete que também é muito utilizado para empresas que possuem contrato com transportadoras, fazendo com que o comprador consiga melhores preços no transporte.
Na realidade, não existe uma modalidade que seja melhor do que a outra. Isso vai depender muito da operação que a empresa realiza e de qual modalidade é a mais vantajosa para o seu processo de entregas.
Quando as entregas precisam chegar até o consumidor final, o frete CIF é o que costuma ser mais utilizado. Afinal, a negociação com o transporte de carga fica bem difícil para quem não tem nenhuma prática com o assunto. Nesse caso, mesmo que o consumidor final tenha que arcar com as despesas com o frete, para ele, ainda assim, pode ser mais vantajoso.
Por outro lado, quando o destino do transporte a ser realizado é outra empresa, a forma mais interessante é o frete FOB. Normalmente, eles já conhecem melhor essas questões relacionadas ao transporte, e certamente também têm várias transportadoras parceiras, facilitando, assim, as condições de negociação de pagamento dos fretes.
É muito importante entender e reconhecer as necessidades de cada cliente, para, assim, conseguir oferecer a ele a melhor alternativa entre as opções de frete CIF ou FOB. Além disso, oferecer essa sensibilidade ao mercado pode ser a diferença entre a sua empresa e os concorrentes, tornando-se uma vantagem competitiva.
Independentemente se o tipo de contratação de frete for o CIF ou o FOB, a gestão de entregas se torna fundamental, visto que tanto embarcador quanto transportadora querem dar o melhor atendimento ao seu cliente.
Para isso, ter um controle das entregas em tempo real e poder dar informações atualizadas é de grande importância, mesmo que as responsabilidades de cada um já estejam bem definidas.
Através desse controle, é possível realizar as entregas dentro dos prazos estabelecidos e gerar mais confiabilidade nas informações e no transporte das mercadorias.
Dessa forma, mesmo que o responsável pelo frete seja um vendedor (frete CIF) ou um comprador (frete FOB), esse acompanhamento é fundamental, uma vez que os dois serão afetados caso aconteça qualquer problema com as mercadorias.
Investir em um software para gestão de entregas é fundamental, tanto para embarcadores quanto para transportadoras, pois os dois precisam se comprometer com a qualidade das entregas, oferecendo mais agilidade nos processos.
Nenhuma empresa que se preze quer ter somente a “visão de retrovisor”, como em um carro. Quando isso acontece, o “motorista” consegue enxergar os problemas somente depois que eles passam.
Aqui na Comprovei costumamos usar essa expressão, já que, com a utilização de um software de gestão, as empresas passam a ter uma visão da operação de forma mais proativa. Isso faz com que seja possível se antecipar aos problemas que podem acontecer, ou mesmo se antecipar em fornecer os dados aos seus clientes, e não somente depois que os problemas acontecem.
O cliente quer ter informações rápidas e ser avisado se sua entrega está a caminho. Ele não quer ter que ligar para o atendimento para entender quando vai receber o seu pedido ou para saber onde a mercadoria está.
A tecnologia vem para ajudar a monitorar os processos em tempo real, de forma que favoreça a identificação dos problemas, facilitando, assim, a sua resolução e, consequentemente, aumentando o nível de satisfação dos clientes.
Neste artigo, falamos sobre o frete CIF e FOB, sobre as diferenças entre essas duas modalidades e, ainda, sobre a importância de investir em um bom sistema para gestão de entregas.
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