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Quando o assunto é gestão logística, o sucesso ou fracasso de uma operação muitas vezes depende da capacidade de lidar com desafios. Nesse cenário, a matriz de criticidade se mostra uma ferramenta essencial, oferecendo uma abordagem direta e prática para lidar com os ativos da empresa.
Continue lendo para entender o que é essa metodologia e veja como é uma importante aliada para priorizar os recursos de uma companhia.
Antes de falarmos da matriz de criticidade, é importante entendermos o que é criticidade.
Trata-se de um indicador que mostra o quão crítico é um ativo da empresa, ou seja, o quanto, em uma eventual falha, cada equipamento faria falta. Afinal, existem itens que são mais necessários do que outros, sendo indispensáveis para a continuidade da operação.
Considerando o transporte de mercadorias, por exemplo, os veículos são altamente críticos, pois sem eles os pedidos dos clientes não podem ser entregues.
A matriz de criticidade é uma metodologia desenvolvida para facilitar a classificação dos ativos de uma empresa em relação ao seu nível de importância.
Para isso, são considerados dois critérios principais: os impactos de uma eventual falha de cada ativo e a frequência dessa ocorrência. Então, com base nesses dois fatores é identificada a criticidade de cada equipamento, facilitando a tomada de decisões sobre manutenção e outras ações preventivas.
Se você está no comando de uma operação logística, sabe que cada elo da cadeia tem o seu papel. No entanto, esses elos possuem as suas particularidades. Alguns têm o poder de desencadear reações em cascata, enquanto outros podem ser substituídos sem causar grande impacto.
A matriz de criticidade fornece clareza sobre essas nuances. Ela identifica os pontos críticos que, se forem negligenciados, podem comprometer toda a cadeia de suprimentos.
Em outras palavras, utilizá-la é como ter um mapa que destaca as áreas onde você precisa concentrar seus recursos e atenção, facilitando o planejamento estratégico.
Veja quais são os benefícios que a matriz de criticidade pode proporcionar para as empresas.
O poder da matriz de criticidade está na simplicidade da sua aplicação. Isso porque não envolve nenhuma fórmula complexa, apenas uma avaliação objetiva dos diferentes elementos da cadeia logística.
Veja, a seguir, 08 dicas para implementar a matriz de criticidade na sua empresa.
Antes de aplicar a matriz de criticidade, é crucial identificar os elementos-chave da sua operação logística. Isso pode incluir equipamentos, veículos e outros. Ao mapear esses elementos, você estabelece uma base sólida para a análise de criticidade.
Uma vez identificados os elementos-chave, é hora de avaliar o impacto global de cada um na operação logística. Considere não apenas o impacto direto em termos de eficiência, mas também as repercussões em outras partes da cadeia de suprimentos.
Uma falha em um veículo pode atrasar diversas entregas e também a logística reversa programada para o retorno das rotas, por exemplo. Por ser abrangente, a matriz de criticidade ajuda a entender a interconectividade dos elementos e a identificar os verdadeiros pontos críticos.
Com uma compreensão clara dos elementos-chave e seu impacto, o próximo passo é classificá-los por importância. Utilize uma escala simples para categorizar cada elemento em relação à sua contribuição para o sucesso geral da operação logística.
Essa classificação ajudará a priorizar a atenção e os recursos, concentrando-se nos componentes que têm o maior potencial para impactar significativamente a eficiência operacional.
É preciso lembrar que a matriz de criticidade não se refere apenas ao impacto dos ativos, mas também à frequência com que um elemento crítico pode apresentar problemas. Portanto, avalie a probabilidade de ocorrência de problemas em cada componente.
Por exemplo, um veículo com histórico frequente de falhas pode ser classificado como mais crítico do que um com o mesmo impacto, mas cujas falhas são raras. Essa análise de frequência possibilita uma abordagem mais dinâmica.
Com base na classificação de importância e na frequência de ocorrência, crie categorias de prioridade para os elementos da operação logística.
Classifique os elementos como “críticos e frequentes”, “críticos e infrequentes”, “não críticos e frequentes” e “não críticos e infrequentes”. Essas categorias ajudarão a visualizar de forma clara quais áreas demandam ações imediatas e onde esforços preventivos podem ser mais eficazes.
Uma vez que os elementos foram classificados e categorizados, é fundamental desenvolver planos de contingência para os pontos mais críticos. Nesse sentido, concentre-se em estratégias que reduzam o impacto de falhas potenciais, como alternativas para falhas nos veículos, manutenções preventivas etc.
Ter planos de contingência bem elaborados não apenas prepara a equipe para lidar com desafios, mas também ajuda a manter a continuidade operacional se algum imprevisto acontecer.
A matriz de criticidade não é uma ferramenta estática, necessitando de monitoramento contínuo. Dessa forma, utilize sistemas para acompanhar a operação e identificar qualquer mudança que possa afetar a criticidade dos ativos.
Para que a matriz de criticidade seja eficaz, a equipe precisa entender sua importância e aplicação. Portanto, ofereça treinamentos regulares para garantir que os colaboradores estejam familiarizados com os princípios da abordagem. Assim, todos conseguirão identificar potenciais problemas e contribuir para a eficiência operacional.
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