Cada transportadora tem a sua área de atuação e nem sempre é possível realizar toda a rota para entregar uma mercadoria. Mesmo no caso das que atendem todo o país, existem situações em que terceirizar uma etapa da entrega é mais vantajoso. A prática do redespacho é utilizada para resolver essas questões.
Mas o que significa redespachar uma mercadoria e quais são as implicações desse processo? Continue acompanhando para conferir essas e outras informações sobre o assunto.
Em uma modalidade normal de envio, uma empresa contrata a transportadora, que irá coletar a mercadoria e levá-la até o destinatário. No entanto, nem sempre o transportador consegue realizar toda a rota, então é feito o redespacho.
Redespachar significa delegar parte do trajeto de uma entrega para outra transportadora. Isso ocorre por diferentes razões, como, por exemplo, a rota incluir trechos fora da cobertura da empresa ou mesmo por questões estratégicas.
Resumindo, o redespacho é a terceirização de uma parte do processo de entrega, que pode ser o início, meio ou fim, ou toda a rota, para uma segunda transportadora. Essa prática é comum e legal, mas deve ser registrada com uma documentação específica.
O redespacho envolve duas transportadoras, sendo elas: a redespachante e a redespachada, observe as particularidades do papel de cada uma:
Redespachante: transportadora que contrata outra para realizar parte do deslocamento de uma mercadoria. É a empresa que possui vínculo com o embarcador (contratante do serviço de transporte).
Redespachada: transportadora que vai realizar o deslocamento da mercadoria e foi contratada pela redespachante. Aqui, o vínculo se dá apenas entre as duas transportadoras.
Para ficar mais claro como funciona o redespacho, acompanhe o exemplo a seguir:
A empresa A contrata a transportadora X para transportar uma mercadoria de São Paulo até o Amazonas. No entanto, a área de atuação de X vai apenas até o Mato Grosso. Assim, X contrata a transportadora Y para realizar a parte final do trajeto.
Com isso, temos:
Como existem diferentes necessidades no dia a dia da logística, há três possibilidades para realizar o redespacho de mercadorias. São eles: redespacho, redespacho intermediário e subcontratação, saiba mais sobre cada um a seguir.
É a modalidade já explicada anteriormente, em que uma transportadora contrata outra para realizar parte do trajeto do transporte.
No redespacho intermediário não há apenas duas transportadoras envolvidas no transporte e sim três ou mais, dependendo da necessidade. Nesse caso, cada uma irá realizar uma parte do trajeto, sendo essa prática bastante comum em entregas de longa distância.
Na subcontratação, a transportadora contratada pelo embarcador não realiza nenhuma parte do trajeto, terceirizando todo o transporte a uma segunda empresa. Essa é uma opção utilizada em situações específicas, como períodos de alta demanda ou em imprevistos, como problemas com veículos.
Mas quais são as vantagens da prática do redespacho para as transportadoras? E desvantagens?
Como foi possível perceber, existem mais vantagens do que desvantagens em realizar o redespacho de mercadorias. No entanto, para ser uma prática realmente positiva e reduzir os problemas é necessário se atentar a alguns pontos importantes, acompanhe!
Em primeiro lugar, é preciso ter atenção à documentação para realizar o redespacho. A transportadora redespachante deve emitir o Conhecimento de Transporte (CTe) original, enquanto a redespachada emite o CTe de redespacho.
Alguns detalhes relacionados aos documentos mudam conforme o tipo de redespacho. Então, é preciso estar sempre atento para realizar os procedimentos corretos e garantir a legalidade do serviço prestado.
O cliente (embarcador) não ficará menos insatisfeito com a transportadora que contratou se um atraso for responsabilidade de uma redespachada. Então, combine muito bem o prazo de entrega com a transportadora parceira para garantir a pontualidade.
Existem situações em que o redespacho é viável financeiramente e em outras não. Afinal de contas, cada frete tem as suas particularidades, como distância e características da carga. Por isso, é necessário verificar a viabilidade de cada caso.
O cumprimento de prazos é importante, mas para se alcançar a satisfação do cliente deve estar aliado a um manuseio cuidadoso. Portanto, é preciso adotar algumas medidas para evitar avarias em processos de redespacho.
São exemplos de ações com esse foco: a utilização de etiquetas indicando se tratar de itens frágeis, indicando a posição correta, entre outras informações, e a contratação de transportadoras conhecidas pelo cuidado no manuseio das mercadorias.
Para garantir que a mercadoria seja enviada no prazo e sem o risco de extravios, é necessário ter visibilidade para acompanhar todo o processo de entrega. Isso é possível através de um sistema para gestão de entregas.
Dessa maneira, será possível manter o controle sobre prazos, mesmo quando for a transportadora redespachada a responsável pelo trecho. Então, vale a pena dar preferência a empresas que utilizam esse tipo de solução.
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