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Entendendo o processo de redespacho

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São muitos os desafios presentes no dia a dia de uma operação logística. Para superá-los, os embarcadores e transportadoras estão sempre em busca de soluções e uma delas é o processo de redespacho. Trata-se de uma estratégia utilizada para reduzir custos e tornar o processo de entregas mais ágil.

Siga a leitura para entender o que é redespacho, tipos e por que essa é uma prática comum em países de grande extensão como o Brasil.

O que é redespacho?

Quando uma mercadoria sai de um centro de distribuição e é levada por uma transportadora ao seu destino, esse processo é chamado despacho. Contudo, nem sempre as transportadoras conseguem realizar a rota completa, especialmente em um país tão extenso como o Brasil.

Nos casos em que a entrega será realizada em uma região não coberta pelo transportador, a operação ocorre de maneira um pouco diferente. Para garantir que a entrega seja feita, a transportadora 1 contrata os serviços de uma segunda empresa, realizando o redespacho do produto.

Imagine o seguinte exemplo: o embarcador X contrata os serviços da transportadora Y para retirar uma mercadoria em São Paulo e entregar em Manaus. Como essa rota foge da sua área de cobertura, a transportadora Y realiza o trajeto até onde é possível e contrata a transportadora Z para fazer o restante da viagem.

Nessa relação, as transportadoras envolvidas são chamadas das seguintes formas:

  • Transportadora que inicia a viagem e tem o embarcador como cliente: redespachante.
  • Transportadora que finaliza a viagem e tem a outra transportadora como cliente: redespachada.

Tipos de redespacho

Anteriormente explicamos como funciona o processo de redespacho comum. Mas, além dele, há mais dois tipos que também são realizados no setor logístico, acompanhe!

Redespacho intermediário

Existem casos em que o processo de redespacho comum não é suficiente para cobrir toda a rota. Isso ocorre quando a transportadora que irá iniciar e a que irá finalizar o trajeto não possuem um trecho em que se encontram.

Então, é contratada uma terceira transportadora, que irá coletar a mercadoria com o transportador que iniciou a viagem e entregar para aquele que irá finalizar e levar a mercadoria até o destino final. Assim, são envolvidas três transportadoras no total.

Subcontratação

Na subcontratação, a transportadora contratada pelo embarcador não realiza nenhuma parte do trajeto. Ela subcontrata, ou seja, terceiriza, todo o trajeto a outra transportadora ou a um motorista agregado. Contudo, continua sendo responsável pela parte operacional, delegando apenas o transporte.

Vantagens de utilizar o redespacho

O redespacho é uma solução utilizada por muitas transportadoras para aumentar seu campo de atuação. São várias as vantagens envolvidas nessa prática, veja quais são as principais.

Possibilidade de conquistar mais clientes

Em primeiro lugar, a prática do redespacho permite que as transportadoras ampliem as possibilidades de conquistar clientes. Afinal, com a possibilidade de entregar em mais regiões, torna-se possível realizar entregas que não poderiam ser feitas sem essa parceria.

Otimização de custos

O redespacho promove a otimização dos custos das transportadoras, de forma que cada entrega é planejada de forma estratégica. Em muitos casos, se a transportadora fosse realizar toda a rota, os custos acabariam ficando inviáveis.

É importante ressaltar que a redução de custos permite que a empresa tenha preços mais competitivos, algo que é importante para se destacar no mercado.

Formação de uma rede de transportadoras parceiras

Mais uma vantagem do redespacho é a formação de uma rede de transportadoras parceiras. Assim, todas as empresas envolvidas podem se beneficiar através dessa união, oferecendo aos seus clientes um serviço ágil, de qualidade e por um bom preço.

Mais agilidade nas entregas

Com mais transportadoras envolvidas no processo, as rotas são otimizadas e as entregas ocorrem em menos tempo. Assim, há um aumento da satisfação dos clientes, o que tem como consequência um maior índice de fidelização.

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O redespacho é uma solução utilizada por muitas transportadoras para aumentar seu campo de atuação.

Quem emite o CTe no redespacho?

O CTe (Conhecimento de Transporte Eletrônico) é o documento que regulariza o serviço de transporte de cargas. Uma dúvida comum é: de quem é a responsabilidade de emitir o CTe no redespacho?

A resposta é que todas as transportadoras envolvidas devem emitir o documento. Porém, existem alguns detalhes que precisam ser considerados, observe:

  • A redespachante, que é a transportadora que irá iniciar a prestação do serviço, deve emitir um CTe tradicional, em que conste o valor total do serviço pago pelo embarcador.
  • A redespachada, que é a segunda transportadora inserida no processo, deverá emitir um CTe específico de redespacho. No documento deverá constar os dados do embarcador, da redespachante, do CTe inicial, além da origem e destino final.
  • Se for um redespacho do tipo intermediário, a terceira transportadora envolvida deverá emitir um CTe de redespacho, assim como a segunda.

3 Ações para um processo de redespacho eficiente

Agora que já entendeu o processo de redespacho, saiba quais são as principais ações a serem consideradas para realizá-lo corretamente e garantir a qualidade do serviço prestado.

1. Atenção ao prazo de entrega

A satisfação dos clientes está diretamente ligada ao cumprimento de prazos. Dessa forma, é muito importante ter atenção em relação ao prazo definido pelas transportadoras parceiras para realizar o redespacho.

Utilizar um sistema de gestão de entregas se mostra como uma solução para acompanhar as mercadorias ao longo de toda a rota e garantir que chegarão no prazo. Afinal, atrasos podem comprometer a relação com o embarcador e significar o rompimento de contratos.

2. Controle dos custos

É preciso realizar um rígido controle dos custos de transporte para evitar prejuízos. Lembrando que o embarcador irá efetuar o pagamento do frete apenas para a primeira transportadora envolvida no processo. Se houver algum custo excedente, é dela a responsabilidade e não mais do embarcador.

3. Mercadorias com necessidades específicas

Certos tipos de mercadorias necessitam de cuidados especiais no transporte, como itens que são frágeis, perecíveis ou que sejam alvo de roubos de carga. Nesse tipo de situação, a transportadora redespachante deve cuidar para garantir que a entrega será realizada de acordo com os requisitos necessários.

O processo de redespacho pode ser uma alternativa bastante interessante para as transportadoras, ampliando sua área de atuação e otimizando custos.

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