Acidentes, roubos, furtos, multas e desastres naturais são apenas alguns exemplos de problemas que podem acontecer durante os processos logísticos. Além de colocar colaboradores em risco, essas situações são capazes de gerar uma série de prejuízos para uma empresa. Para evitá-los, é importante investir em soluções para manter a segurança na logística.
Ao longo do texto falaremos sobre o conceito de risco logístico e a importância da gestão desses riscos no transporte de cargas. Acompanhe e saiba mais!
Quando o assunto é segurança na logística, é preciso manter atenção em relação aos principais riscos. A partir do reconhecimento das possíveis ameaças, fica mais simples desenvolver ações para preveni-las.
Podemos resumir em quatro ações o papel do setor responsável pela gestão de risco logístico de uma empresa. São elas: identificar os possíveis riscos, avaliar como podem impactar o empreendimento, monitorar como está a situação atual e, finalmente, desenvolver ações para minimizá-los.
A gestão de riscos logísticos é uma área ampla porque se relaciona com as mais diferentes situações. Cada empreendimento lida com riscos diferentes, que variam principalmente de acordo com o tipo de carga a ser transportada. Além disso, existem riscos considerados de maior gravidade, como os acidentes nas estradas, e outros de menor impacto, mas que também geram prejuízos, como as multas e atrasos.
Para que o conceito de risco logístico fique mais claro, confira alguns exemplos de riscos envolvidos com o transporte de cargas.
De acordo com dados da CNT (Confederação Nacional do Transporte), em 2020 ocorreram 63.447 acidentes nas rodovias federais do Brasil. Apesar de ser um índice 5,9% do que o do ano anterior, é um número alarmante e que deve ser visto com atenção. Para as empresas, acidentes representam riscos para os colaboradores envolvidos no transporte de carga, danos ao veículo e às mercadorias.
Outro índice alarmante divulgado pela Confederação Nacional do Transporte é o de roubos de carga. No ano de 2019, as ocorrências somaram 18.382 no Brasil, o que significa que a cada dia por volta de 50 cargas foram roubadas. Esse número representou mais de um bilhão de prejuízo para o setor de transportes.
As multas são mais um exemplo de risco logístico ao qual empresas de transporte estão sujeitas. Vale mencionar que, além das penalidades de trânsito, como excesso de velocidade e estacionamento em local proibido, os veículos podem ser multados por outras questões, como excesso de carga e ausência de documentos obrigatórios.
Se os processos logísticos não forem organizados e realizados da forma certa, há grandes riscos de as mercadorias serem avariadas e extraviadas. Além de prejuízos financeiros diretos, esse tipo de risco pode representar o rompimento da confiança do cliente em relação à empresa.
Se os veículos da frota não passarem por manutenções periódicas, os riscos de problemas mecânicos se tornam maiores. Dependendo do tipo de pane e da forma como acontecem, podem gerar acidentes e outros tipos de transtorno.
Cada tipo de mercadoria exige uma forma diferente de armazenamento. Se a carga não estiver acondicionada de forma adequada, há o risco de derramamento de materiais na estrada, perda de produtos perecíveis, danos a cargas frágeis, entre outros problemas.
Muitas empresas não levam em conta os riscos envolvidos com os atrasos nas entregas. Além da insatisfação dos clientes, o não cumprimento de prazos pode representar multas caso haja um contrato que tenha esse tipo de cláusula, além do rompimento do acordo comercial.
Embora as ações visando a segurança na logística variem de acordo com a atuação de cada empreendimento, existem práticas que devem ser consideradas por todos. Veja quais são as principais a serem levadas em conta.
Quanto mais capacitados os colaboradores forem para realizar as suas funções, menores são os riscos gerados por falha humana. Em se tratando do transporte de cargas, os motoristas devem passar por treinamentos de trânsito e outras atividades que façam parte da sua rotina de trabalho.
É indispensável que toda a frota de veículos passe por manutenções preventivas periódicas. Mesmo que isso represente um custo para a empresa, é preciso considerar que o investimento em prevenção costuma ser menor do que para arcar com prejuízos de acidentes e outras ocorrências.
A embalagem exerce um papel muito importante para a segurança na logística. Se não forem usados recipientes corretos de acordo com cada mercadoria, os riscos de avarias e perda do produto são muito grandes.
Em relação à proteção de roubos de carga e acidentes, as melhores práticas de prevenção incluem o investimento em seguros e outros dispositivos de segurança. Inclusive, existem determinações do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) sobre equipamentos de segurança obrigatórios para certos tipos de veículos.
É necessário que a empresa conheça todas as determinações legais que regulamentam o transporte de cargas para cumpri-las. Documentos, seguros obrigatórios e outras normas devem ser seguidas corretamente para evitar multas e outros tipos de risco.
Para garantir que as mercadorias sejam entregues dentro do prazo e evitar problemas gerados pelo atraso, é fundamental contar com um sistema para gestão de entregas, como o Comprovei.
Através da ferramenta, o embarcador ou transportadora consegue acompanhar todas as etapas da entrega em tempo real. Assim, fica mais fácil realizar as ações necessárias para lidar com possíveis ocorrências ao longo da rota e entregar o pedido de forma ágil e segura. Entre em contato para agendar uma demonstração remota e saber mais!
A segurança na logística é um tema muito importante que deve ser visto com seriedade pelas empresas para manter a qualidade das suas operações. A prevenção é sempre o melhor caminho para evitar os riscos logísticos e alcançar a satisfação dos clientes.