A burocracia na logística é um tema bastante recorrente entre especialistas do setor. Afinal, é grande o volume de documentos exigidos para o transporte no Brasil. Assim, há sempre uma busca por soluções capazes de diminuir os impactos gerados pelo excesso de processos.
É importante lembrar que a desburocratização da logística brasileira vem acontecendo ao longo dos últimos anos. Entretanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido para que o setor logístico nacional possa crescer ainda mais.
Quer saber mais sobre o assunto? Siga a leitura para entender o que gera a burocracia no setor logístico nacional, seus impactos e possíveis soluções.
A burocracia na logística brasileira se deve à toda a documentação necessária para realizar o transporte de cargas. Cada tipo de mercadoria exige documentos específicos que envolvem etapas complexas.
Além de gerar altos custos, muitos profissionais não possuem a capacitação necessária para lidar com tantos processos. Assim, acabam sofrendo penalizações e multas, atrasando as entregas e comprometendo a lucratividade.
São muitos os impactos da burocracia na logística. Em primeiro lugar, podemos citar os altos custos envolvidos que comprometem a expansão de empresas e de profissionais autônomos.
Há também a alta complexidade dos processos relacionados à documentação. Inclusive, esse é um fator que dificulta as importações e a utilização de outros modais, além do transporte rodoviário, que é o mais usado no país.
Todas essas questões atrapalham a produtividade do setor, pois se gasta muito tempo e recursos com a burocracia. Por isso, é importante buscar maneiras de reduzi-la e a tecnologia se mostra como uma grande aliada.
Em setembro de 2021 foi sancionada a Lei Federal que criou o chamado Documento Eletrônico de Transporte, DT-e. Trata-se de uma plataforma digital que reunirá cerca de 80 documentos relacionados ao transporte de cargas realizado no Brasil, como, por exemplo:
Com o DT-e não será mais necessário que os motoristas carreguem os seguintes documentos impressos: DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), DACTE (Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico) e DAMDFE (Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais).
A ideia é que a novidade facilite os processos e impacte diretamente em uma economia de tempo e no valor do frete de todos os modais.
De acordo com Marcelo Sampaio, Ministro da Infraestrutura, os benefícios serão:
A emissão deverá ser feita pelo embarcador, incluindo o pagamento dos custos relacionados.
As paradas para pesagem e fiscalização de documentos não serão mais necessárias com o DT-e. Os fiscais vão poder verificar tudo na plataforma e apenas irão parar os veículos que apresentarem irregularidades, como ausência de informações obrigatórias.
Esse é um grande benefício porque se perde muito tempo com a pesagem e verificação de documentos em papel. Dessa forma, tanto fiscais quanto motoristas poderão usar as horas de trabalho de modo mais produtivo.
Ainda não há data para o DT-e começar a valer, pois o projeto está sendo desenvolvido. O que se sabe até agora é que a implantação ocorrerá em etapas, de acordo com o tipo de carga.
Posteriormente, serão realizados convênios com os estados e municípios para a integração com documentos fiscais. Espera-se que a plataforma ofereça cada vez mais praticidade e menos burocracia para o transporte de cargas.
Embora apenas o governo tenha poder de reduzir a burocracia na logística brasileira, como no caso da aprovação do DT-e, as empresas também podem adotar soluções capazes de tornar os processos mais práticos. Confira alguns exemplos.
Basicamente, qualquer tipo de sistema que automatize processos logísticos ajuda a conferir mais praticidade ao setor. Isso inclui softwares que emitem documentos automaticamente, de gestão de entregas, estoque, frete e outros.
Como já mencionado, a tecnologia é uma grande aliada da redução da burocracia na logística porque, além de realizar as atividades com mais agilidade, contribui na redução de erros. Assim, os processos podem fluir com mais rapidez e qualidade.
Com o sistema Comprovei as empresas se beneficiam de diversas maneiras, incluindo mais agilidade para conferir os itens através de código de barras, assinatura eletrônica e digitalização de canhotos de comprovação das entregas em tempo real.
Além da adoção de sistemas logísticos, é importante realizar a integração deles. Dessa forma, as informações inseridas em um software são replicadas aos demais, otimizando ainda mais os processos.
Quanto mais capacitados forem os colaboradores, mais preparados estarão para realizar suas atividades com a máxima eficiência. Assim, se reduz os riscos de erros e retrabalhos que atrasam os processos e comprometem a produtividade.
Os fornecedores são peças-chave para uma empresa otimizar os seus processos e reduzir a burocracia envolvida. Para isso, é crucial manter bons relacionamentos com essas empresas parceiras.
Inclusive, existem formas de integrar sistemas internos com o de fornecedores. Assim, é possível realizar um planejamento mais preciso em relação aos prazos de pedidos, evitando que o tempo de espera para entrega seja longo demais, comprometendo o relacionamento com clientes.
A cultura de uma empresa é o conjunto de valores que a representa, é o que determina como os colaboradores irão se comportar e realizar suas tarefas.
Se a intenção é reduzir ao máximo a burocracia, mas sem deixar de cumprir as obrigações legais, é importante que isso faça parte da cultura do empreendimento.
A burocracia na logística é um obstáculo que vem sendo superado através de iniciativas dos governos e do desenvolvimento de tecnologias capazes de otimizar processos relacionados ao transporte de mercadorias.
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